Muay Thai na cadeia.
O objectivo final é promover o esporte entre os presos e para ajudá-los a parar de usar drogas e para uma melhor adaptação social no futuro.
A tradição de realizar os torneios de boxe e muay thai em prisões começou em 1767 quando, após a queda de ayutaya milhares de soldados tailandeses foram feitos prisioneiros.
Em 1774 o Rei Mangara (King Hsinbyushin) deu um festival em honra há Buda. Entre os vários divertimentos havia os torneios de boxe de boxe birmanês (birmanês Lethwei) e Muay Boran. Os melhores pugilistas tailandeses entre os prisioneiros de guerra tiveram que lutar contra birmaneses campeões de boxe.
Nai Khanomtom praticante de Muay Thai foi desafiado a lutar contra o campeão birmanês. Depois de executar a dança ritual ( Ram Muay ), que foi considerado pela população birmanesa como magia negra Nai Khanomtom ganhou vitória incondicional. Mas a vitória foi declarada inválida. Para provar o seu domínio, foi oferecido para combater com nove lutadores birmaneses. Nai Khanomtom venceu novamente e surpreendeu o rei, que lhe concedeu liberdade com presentes e homenagens depois.
Na Tailândia moderna a herança de Nai Khanomtom revela-se na tradição de realizar um torneio em presidios. De acordo com a lei tailandesa, há uma chance de ser anistiado com as grandes realizações desportivas, em particular para um título de Campeão do Mundo, ou seja para os tailandeses se você se dedicar há uma prática esportiva e conseguir se consagrar um campeão, poderá ter a pena revogada ou como dito, uma espécie de "perdão";
O evento Prison Fighr é beneficente e está sendo realizado com a ajuda do Departamento de Prisões.
Esta é uma antiga tradição de lutas dentro de uma prisão remonta nos tempos da fundação do boxe tailandês. A Luta dentro da prisão auxilia os prisioneiros da seguinte forma:
Recebem equipamentos de esporte
Financeiramente motiva vencedores do torneio interno
Ajuda com a organização e a realização dos torneios
O primeiro evento moderno ocorreu em 06 de janeiro de 2013 em Pak Chong Prison com boxers originários da França, África, Birmânia e Tailândia. O principal lutador do evento foi um campeão do mundo duas vezes, Sirimongkol Singwangcha que carrega uma pena de 20 anos de sentença por tráfico de drogas. Durante seu tempo servindo tomou um desafio para mudar a sua vida e obteve uma vitória em vários torneios profissionais. No caso de sua vitória incondicional e possuir o título de Campeão do Mundo, ele tem a grande chance de absolvido.
E essa edição contou com a presença do jovem que acabou de lutar o ThaiFight Alexi Barato que lutou contra o superstar Leo Victor "Siangboxing" Pinto
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Isso acabou para nós aqui surgindo como uma oportunidade, porque não, levar o nosso esporte a outros patamares? Claro, nosso sistema carcerário é precário sim, mas, porque não dar esperanças para quem ao invés de mudar, esta piorando jogado nesses presídios por ai.
O fato é que independente de crime ou que seja, o motivo não é dizer que bandido é bonzinho mas de algum modo, existem os que não querem mais, os que querem e os que não estão nem ai, e acho que se o esporte for apresentado como uma forma de alimentar novamente a esperança por que não dar a esses que "querem mudar" essa pequena fagulha?
O Muay Thai no Brasil, precisa sair da caixa, ainda estamos evoluindo em um esporte milenar, mas mesmo assim, conseguimos andar bastante e agora? Continuaremos só entre nós mesmo, vendo uma espécie de panela? Acho que o Muay Thai é muito maior do que isso, acho que ele pode SIM servir de oportunidade a muitos que precisam a muitos que estão agora nesse momento sem saber o que fazer da vida e entregando seus caminhos a algo sem volta.
Porque não? Abrir a porta da acadêmia para uma comunidade carente, algum projeto que envolva o Muay Thai, oras, não queremos que ele se torne profissional, como faremos isso se ele continuar sempre no mesmo lugar a um numero cada vez mais especifico de pessoas sem estar atingindo outras áreas.
Podemos fazer com que o Muay Thai se torne maior, mais pra isso acontecer, precisamos largar o ego deixar de lado um pouco as aulas "comerciais" e mostrar que o nosso esporte pode sim dar esperança a quem não tem, transformar e criar pessoas, atletas, homens e mulheres de bem.
E isso não depende do governo nem de ninguém, isso depende de nós que amamos tanto isso e que vivemos diariamente, fazer do nosso esporte o arroz e feijão de quem não tem o que comer e a luz no final do túnel pra quem não sabe pra onde ir.
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