Somo um pais movidos a futebol, carnaval e muitas outras
coisas boas e ruins que temos que carregar na nossa história e nossa reputação.
Quando uma criança nasce, a primeira coisa que lhe é dada
antes mesmo do nome é o um time para torcer, isso vem de gerações e gerações até
mesmo entre os menos fanáticos e futebol é sempre o assunto da vez, como as
velhas piadas sobre sogras.
Dentre toda essa massa cultural do esporte futebol, se torna
cada vez mais difícil outro esporte atrair alguém, principalmente um esporte de
contato como o Moyá Thai.
Mas isso também, é muito culpa do mau investimento e da má
apresentação do esporte, o estigma ruim que o Muay Thai no Brasil carrega há
anos, as lendas, as ficções os monstros as técnicas infalíveis de chutes a placas
de trânsito e rolinho nas canelas, tudo isso manchou a história do esporte,
fora outras coisas mais bizarras ainda que mesmo em pleno século 21, avanço
tecnológico existe pessoas “professores” que estão por ai deteriorando a imagem
do esporte aqui no nosso pais, mas ai é outro caso.
Dentro tudo isso, pensamos como cativar as crianças para o
nosso esporte?
O que é preciso para mostrar que ela pode sim, ter um futuro
dentro do Muay Thai, como apresentar isso como forma de carreira. Muitas dessas
perguntas partem do principio, do chamado apoio de incentivo, ou seja, é
preciso criar uma idéia de mercado, para dar às crianças a oportunidade de ver
algo lá na frente.
Vivemos em tempos modernos, hoje as crianças 8, 9, 10 anos
por ai, já tem celular, sabem mexer no computador, elas já nascem com a
informação estampada na sua cara, e é claro, automaticamente crescem muito mais
atentas ao que acontece ao seu redor.
Na Tailândia a questão de se começar cedo, é muito além de
colocar um filho na “academia” é uma questão de sobrevivência o futebol deles é
o Muay Thai, então isso teoricamente fica mais fácil, pois eles vêem ali uma
forma de sobreviver e sustentar a si e a família, mas aqui no Brasil a
realidade é muito diferente, uma criança sem expectativa, vai jogar bola nos
campinhos por ai, não vai procurar uma academia para treinar e se procurar,
dificilmente vemos portas abertas com treinos para crianças de baixa renda.
Então, que o falta para isso realmente evoluir é sair da
questão burocrática e apostar no futuro disso, é não ficar esperando que as
coisas aconteçam que uma empresa grande apóie mas que começamos de nós mesmos a
formas essa visão para a sociedade que está ai, estagnada com as mesmas coisas.
Começar de pequeno, do começo, creio que seja a coisa mais
prazerosa para um professor, pegar dos primeiros passos e dar aquela criança
uma outra visão do mundo é mais que gratificante.
Seremos realistas, dificilmente iremos chegar nos patrões
tailandeses mas, se começarmos a olhar mais por essa ótica, poderíamos colher
muitos frutos por ai, quantas crianças que estão por ai, esperando essa
oportunidade, nossa, com certeza, são muitas.
O nosso esporte tem muito a oferecer a esse pais, podemos
nos tornar uma grande potência, temos isso no nosso DNA apesar de todas as
outras famas, somos também sonhadores e não desistimos facilmente. Precisamos
entender, matéria prima temos, agora o que precisamos é mexer a massa.
Um dos grandes projetos que acontecem aqui na nossa região é
o Thai Kids, idealizado pelos lideres e alunos da CTC, é uma grande porta,
tanto de garimpagem de talentos como de abertura de portas.
Creio que seja uma das maiores oportunidades que
investidores posso ter em suas mãos, apoiar um evento com um nível técnico
apurado e que é apenas voltado para crianças, é uma fonte de ouro.
Então, que essa caminha continue que mais e mais pessoas
vejam isso uma forma de ajudar e crescer, que mais de nossas crianças conheçam
o Muay Thai para que elas mesmas um dia, estar sendo gratas por tudo que ele
proporcionou a eles.
Conheça a história do jovem Tepwarit de 14 anos.
Conheça o Thai Kids
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